Altino Olimpio
domingo, 29 de setembro de 2013
O povo mais feliz do mundo
A vida e a imitação
A vida e a imitação
Para o ser humano o que está além
do nascer, do viver e do morrer é só imitação.
Desde ao nascermos somos influenciados
para representar um papel na vida, no mais das vezes, igual aos já
representados por outros. Somos registrados com um nome e ele vem a ser a
individualidade com a qual somos reconhecidos.
Quando alguém pergunta quem somos respondemos citando o nosso nome. Mas,
isso, pra quem pergunta nada revela de quem somos. Pra pessoa ter uma noção de
quem somos teríamos que informar também o local de nosso nascimento, onde
moramos, nome dos Paes, profissão, estado civil, religião e etc. como
referências. Entretanto, se deixássemos de lado o nosso nome, a família, a
profissão e as nossas posses, nós mesmos teríamos dificuldade em saber quem nós
somos. Ao pensarmos nisso recuamos ao passado e em pensamento nos vemos onde
nascemos, onde vivemos entre nossos Paes, irmãos, parentes, amigos e conhecidos
até retornarmos ao presente na nossa situação atual. Comumente, aquele nosso
“quem sou” se relaciona com as referências acima citadas e outras. As outras
podem ser os envolvimentos com questões filosóficas, espirituais, religiosas,
políticas e esportes e, nestes, a predominância neste nosso Brasil é o futebol.
Para muitos os seus “eu sou” parecem ser esclarecidos como “eu sou espírita, eu
sou católico, eu sou evangélico, eu sou ateu, eu sou corintiano e outros “eu
sou”. Aqui estão algumas de nossas representações sendo elas imitações no palco
da vida.
Na velhice quando estamos destituídos
da maioria daquilo que pensávamos que fomos e às vezes até desiludidos por
pensar que “nada leva a nada”, também podemos chegar à situação do desinteresse
pelo que interessa aos outros. Isso, se notório podemos ouvir de outros que “já
morremos e só falta sermos enterrados”. Esses
desses comentários, ainda vivem querendo sensações pertinentes às fases da vida
anteriores as suas. Mas, na fase etária atual da vida em que estão muitos se
encontram desprovidos de maturidade por não aceitarem a condição de suas fases
atuais de existência, a velhice.
Na última de nossas fases da
vida, aqueles que melhor sabem envelhecer parecem que se encontram a si mesmos
quando eles deixam de imitar os outros. Aprendem dizer não aos convites e até
respondem “Ah! Lá é maravilhoso vá você então”. Na última fase da existência a
vida nos torna mais reflexivos e é quando ela, a vida é mais percebida e
apreciada se houver ausência de doença. Também é quando a presença de outras
pessoas é tolerada se não puder evitá-las, visto que, em sua maioria são apenas
imitadoras do que vêem e ouvem dos outros e querem nos transferir suas
imitações. É quando também “imitamos” apreciar a presença deles dizendo-lhes
“foi um prazer e volte sempre” (risos).
Altino Olimpio
Adão com Adão e Eva já era
Adão com Adão e Eva
já era
Ontem, dezenove de agosto de
2013, pelos seus órgãos de imprensa a Mídia divulgou, televisionou que, um
brasileiro, David Miranda esteve detido no Aeroporto de Londres por cerca de
nove horas para averiguações pela polícia inglesa. Conforme a “naturalidade”
noticiosa sua opção sexual foi revelada e ele foi tratado como sendo “namorado”
do jornalista americano Glenn Greenwald. Este, jornalista, atualmente no
Brasil, divulgou documentos secretos dos Estados Unidos provenientes do
considerado traidor Edward Snowden, agora asilado político na Rússia. Esse fato
já é muito conhecido e não é preciso se deter nele. Mas, notou-se nos
noticiários televisivos a repetição “tão natural” da afirmação “namorado do
jornalista americano Glenn Greenwald” por diversos locutores de diversas
emissoras. Estes são inocentes necessários e marionetes da mídia, pois, nunca
eles sabem “o que está por trás” do que divulgam. Eles só devem noticiar sem
avaliar a veracidade ou o que tem de tendencioso por trás das notícias. Será
que os locutores nem desconfiaram que a opção sexual dos envolvidos nada
tivesse a ver com o fato do brasileiro David Miranda ter sido detido na
Inglaterra? Neste caso em questão, sem entrar na particularidade dos “machos
namorados” citados, pareceu que a Mídia além de querer ridicularizar os protagonistas
do fato gosta mesmo de promover como sendo um paraíso a união sensual entre
seres masculinos, tendo à bunda como sendo o amor de seus corações. Em algum
lugar da Bíblia está escrito: Maldito seja o homem que se deitar com outro
homem. Ah, isso não quer dizer nada, pois, se isso acontecer por toda a vida de
alguém, antes da morte se houver o arrependimento qualquer um se salva (risos).
Altino Olimpio
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